Diz a
Bad Girl que nunca se deve duvidar
" da capacidade que os parasitas têm para se regenerarem". Spot on. Eu cá acho que existe apenas uma ocasião em que se desculpa ao ser humano ser parasita: os 9 meses que anda na barriga da respectiva mãe. Tudo o que venha depois disso é abuso.
Infelizmente este mundo de Deus está pejado de exemplares do parasita humano (ou por faltinha de chá, ou por faltinha de palmatoada em
piqueno, ou porque se nasceu assim avariado da caixa dos pirulitos, um parasita epizoário da vida e não se fez nada da criatura) . E não é só o universo animal com as suas pulgas, piolhos, hienas, lombrigas, cucos e abutres.
É subsídio dependentes. É criminosos de meia tigela. E aqueles mais discretos, mas não menos prejudiciais, que plagiam os textos do próximo, que adoram apoderar-se do trabalho, amizades/namorado (a)/marido/estilo alheios, desviar os louros dos outros, copiar outrém e ainda chamar paranoico ao legítimo proprietário. Um parasita que se preze segue a sua natureza, não há nada a fazer: tem uma necessidade genética de se inflitrar, impôr-se ( tornar-se entozoário) aproveitar-se, fazer de penetra. Tudo isso achando que está no seu direito,
que é a coisa mais normal do mundo,
vini vedi vici. Então não é? No outro dia também vi um SAAB que era a minha cara: escuro, com estofos em cabedal
nude, ali paradinho a luzir para mim. Eu ficava mesmo bem nele. Pela lógica parasita, só tinha de o levar comigo e
mai´ nada. E o dono do SAAB ainda havia de me vir perguntar se eu queria que ele me oferecesse também as jantes especiais, com um muito obrigada por cima. Fácil, não era? É assim o cérebro de um parasita. Uma vez instalado, está o 31 armado. É a coisa mais resistente que há. O que não tem substância é difícil de exterminar.
Resta-nos a certeza que podemos ter que os aturar, mas ninguém gosta deles. São sempre uma sarna a combater. Gente esquisita. Não passam de lombrigas. E toda a gente sabe disso, não importa os SAAB em que se instalem.